A questão da felicidade

Todo o ser humano em sã consciência busca estar feliz. Não importa a etnia, idade, religião ou classe social. Procura-se a felicidade seja ela o que for, esteja onde estiver. Tem-se ela como alvo a ser alcançado, meta a ser atingida ou até como o desejo de toda uma vida. A questão é discernir como realmente alcançar este objeto de desejo.

Alguns, pressuponho, afirmam que é preciso ter o carro do ano, uma casa grande e moderna na cidade e outra na praia. Um “closet” com as roupas da moda, todas as bugigangas tecnológicas possíveis e então sim, se terá alcançado a tão cobiçada felicidade! Entretanto, nunca estão satisfeitos com o que possuem. Afirmam sempre precisar só mais de uma ou outra coisa. Já, para outros, a solução é justamente oposta. Não é preciso ter nenhuma dessas coisas que o mundo consumista impõe, mas sim uma casinha no campo. Onde possam criar alguns animais, plantar o alimento, ter bons livros e música pra embalar esta vida pacata. E então, depois de algum tempo, se encontram solitários demais.

É interessante como a felicidade é associada com objetos ou situações exteriores. Porém, na verdade, ela é uma escolha que começa no interior. Ela não deve ser compreendida como objeto de desejo, dependente da posse disso ou daquilo. Mahatma Gandhi, já afirmara há muito tempo: “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”. Mas, a final, que caminho é este? “Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6ª).

Parafraseando Mario Quintana, concluo afirmando que fazemos de tudo para ter felicidade, não percebemos, porém, que ela é algo simples. Muitas vezes já esteve bem diante de nós, mas a deixamos ir embora à razão de seguir outro caminho, que deduzimos ser menos complicado. A questão é estar no único caminho correto e convidar mais pessoas para percorrê-lo conosco!