Faz algum tempo que estou pra escrever sobre esse “montante considerável de gente”.
Ouvi o som deles pela primeira fez no show da Palavrantiga em Curitiba. Foi amor a primeira vista! Com letras e gestos que eram tão espontâneos não consegui parar de sorrir enquanto ouvia as músicas “Padaria” e “Ai meu Deus”.
Depois disso já estive outras vezes prestigiando a música desses jovens e sempre me encanto, fico mais feliz! Me sinto próximo deles quando ouço um pouco da melancolia e alegria expressas, deve ser porque tudo é feito com um amor bem bonito…
As letras oscilam entre o singelo e o visceral, com melodias encantadoras moduladas nas vozes das irmãs Lio e Lay. Acompanhadas por Jean e Shan nos violões e Fer na escaleta. O som deles é unicamente encantador!
Entra lá no site e conheça essa banda que mais parece uma família. Curte e compartilha porque música boa deixa o mundo mais feliz!
Que muitas portas continuem se abrindo pra esses queridos! “Amem”!
Espaço.
Qual sua serventia se não para ser ocupado?
Pode ser lotado com um monte de bugigangas e preenchido por um grande vazio, mas pode também ser colorido com o verde e azul celeste e transbordar de amor… Tá, mas qual amor?
Aquele do Homem gentil.
“Mas, oh meu Deus, brandamente, brandamente. Já, mês após mês e semana após semana, lhe quebraste o corpo na roda da tortura, enquanto o corpo a revestia. Não terá sido ainda o suficiente?
O que é tremendo é que um Deus de perfeita bondade pouco menos terrível seria, neste contexto, que um Sádico Cósmico. Quanto mais acreditamos que Deus fere apenas para curar, menos podemos acreditar que sirva de alguma coisa rogar-Lhe brandura. Um homem cruel podia ser comprado, podia cansar-se de tão vil prazer, podia ter um ataque temporário de piedade, como os alcoólicos têm ataques de sobriedade. Mas suponhamos que estamos diante de um cirurgião cujas intenções são as melhores possíveis. Quanto mais bondoso e consciencioso for, tanto mais inexoravelmente continuará a cortar. Se ele cedesse aos nossos rogos, se parasse antes de a operação estar acabada, toda a dor sofrida até esse ponto teria sido inútil. Mas será crível que tais extremos de torturas nos sejam necessários? Bem, a escolha é nossa. As torturas acontecem. Se são desnecessárias, então Deus não existe ou é um Deus cruel. Se existe um Deus de bondade, então essas torturas são necessárias. Porque nenhum ser, ainda que moderadamente bom, poderia de modo algum infligi-las ou permiti-las se o não fossem.
Seja como for, é o nosso quinhão.”
N. W. Clerk. Dor. p.79.
“Poderá um mortal fazer perguntas que Deus considere irrespondíveis? Muito facilmente, penso eu. Todas as perguntas absurdas são irrespondíveis. Quantas horas tem um quilometro? O amarelo é quadrado ou redondo? Provavelmente, metade das perguntas que fazemos – metade dos nosso grandes problemas teológicos e metafísicos – são desse tipo.”
N. W. Clerk. Dor. p.127.
Muitas foram as ocasiões nas quais Elias foi usado por Deus e pôde experimentar do Seu poder. Ele profetizou que a chuva não cairia, foi alimentado por corvos; profetizou que o alimento da viúva de Serepta não acabaria, clamou e a vida do menino morto foi restaurada; no Monte Carmelo desafiou os profetas de Baal e viu o Senhor, mais uma vez, agir de forma tremenda através de sua vida. Um homem de Deus, corajoso e audacioso em fazer a vontade do Senhor. Porém, em certo momento de sua história ele cambaleou. Diante da ameaça de morte feita por Jezabel teve medo e fugiu para salvar sua vida. Estava cansado, frustrado, extremamente triste e solitário. Percebia Deus agindo, se dispunha e também agia, mas o povo não se arrependia de seus maus caminhos.
No deserto Elias escutou a voz do Senhor. Não no vento forte, nem no terremoto ou no fogo, mas sim no murmúrio da brisa. Deus é grandioso, mas é pessoal! Fala de perto. Vem ao encontro do profeta aflito e lhe consola. Elias é encorajado a voltar pelo caminho que veio, voltar para o seu chamado. Deus deixou claro que estava junto de seu servo fiel e, além disso, havia preservado sete mil homens que também estavam. Assim, Elias voltou.
Quando me deparo com esta história percebo o Senhor falando comigo. Eu também sou chamado a cooperar no Reino de Deus e tenho o privilégio de ver as grandes coisas que Ele tem feito (Sl 126.3). Mas, amedrontado por desafios, espantado por dúvidas ou situações que parecem até capazes de “matar” minha vocação, eu fujo, me escondo. Busco refúgio. Infelizmente, na maioria das vezes, esse refúgio não é o Senhor, e sim uma velha caverna de pecados…
Glória a Deus, o murmúrio da brisa chega até lá! Vem ao meu encontro e eu não consigo fugir da Sua presença (Sl 139.7). Me chama de volta para casa, de onde saí. Me chama de volta para o lugar que, encorajado e capacitado por Ele, posso ser útil e glorificá-lo plenamente. Em comunhão com Deus e com os irmãos continuo caminhando, distante da escuridão da caverna, reflito a Luz da Vida!
Reflexão baseada em IReis 17, 18 e 19.
Conheci até hoje apenas uma pessoa sobre quem afirmo sem nenhuma dúvida: ela foi fiel até a morte e recebeu a coroa da vida (Ap 2.10). Minha mãe.
Vera Lucia Auler compreendeu de forma privilegiada questões como: amor (a Deus, ao próximo), perdão, cura, sofrimento, oração, Igreja, vida eterna, fé…
No dia 24 de outubro de 2009 a mãe faleceu.
Esse link abre uma carta-testemunho, escrita por ela no dia 29 de julho de 2009. Seu desejo era que esse conteúdo chegasse ao conhecimento do máximo de pessoas possíveis. Através de você isto vai se concretizando.
Peço que, se for ler, leia tudo e com calma.
Que Deus possa usar, esta pequena parte da história da minha mãe, para te abençoar. Assim tem sido para mim, ao longo dos meus 19 anos de vida.
Abraço forte!
“Creio no Espírito Santo, a santa igreja cristã, a comunhão dos santos, a remissão dos pecados, a ressurreição do corpo e a vida eterna. Amém.”
Creio que sou incapaz de me relacionar com Deus sem que ele intervenha em meu favor em Cristo Jesus, através da lei do Espírito, livrando-me dos desejos da carne e da morte. Creio que o Espírito Santo me purifica, consola e leva minhas necessidades para junto do Pai.
Creio que o Espírito Santo produz em mim o seu fruto gerando liberdade e vida verdadeira, me presenteando com dons, me preenchendo dia a dia e concedendo fé genuína.
Creio no Espírito Santo que sustenta a igreja, unindo todos os seus membros ao redor da Terra e assim, tornando possível que tantos, de todas as línguas e nações, caminhem em Cristo, Aquele que venceu a morte, para a vida eterna.
Série de três Escritos, a partir do ‘credo apostólico’: Creio no Pai, Creio no Filho, Creio no Espírito Santo.
“Creio em Jesus Cristo, Filho Único de Deus, nosso Senhor”.
Creio em Jesus Cristo, como meu Senhor e Salvador.
Ele é o Rei da minha vida, o Rei dos céus e da terra. Ele é o Rei dos reis. Ele é meu amigo.
Creio que Seu amor não pode ser medido, compreendido, Ele é ilimitado.
Ele é perfeitamente gracioso, eternamente justo, totalmente misericordioso.
Ele é o único humano sem pecado que já pisou na terra, Ele é o Filho de Deus.
Ele é Aquele que dividiu a história da humanidade.
Ele é a Rocha inabalável, a Água viva, o Pão da Vida, o Príncipe da paz.
Ele acolhe as crianças, os idosos, os pobres e os ricos. Ele é o único que salva da morte!
Ele é a Palavra e sua palavra basta.
Ele venceu a morte e eu não posso viver sem Ele.
No fim, Ele é indescritível.[1]
Série de três Escritos, a partir do ‘credo apostólico’: Creio no Pai, Creio no Filho, Creio no Espírito Santo.
[1] Fonte de inspiração: It’s my king, pregação de S.M. Lockridge
“Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra”.
Creio que sou criatura de Deus, meu criador, totalmente criativo.
Tenho a consciência de que só existo, graças ao sopro de vida gerado por Ele a cada instante e que, tudo que possuo ou produzo de bom, provém de Deus, que assim permanece criando permanentemente.
Aquele que fez surgir do vazio tudo o que há ao meu redor. A obra de Suas mãos vai muito além do que meus olhos podem ver, meus ouvidos ouvir, minha boca e narinas sentir ou minhas mãos tocar.
Creio no Deus criador que se alegra em sua criação. Que fez os céus e a terra e tudo o que neles há. Que fez as ondas a quebrar, as estrelas a cintilar, o sol a esquentar, a lua a brilhar, as plantas a brotar, os rios a correr, as nuvens a “flutuar”, todos os animais a caminhar, rastejar, saltar, nadar e também a voar.
Creio no Deus Eterno, mas não distante. Criador de tantas faces: traços, caretas, sorrisos, lágrimas. Que fez a partir do pó: corpo e alma. Tão complexos! Mais um mistério, que o Criador criou.
Creio naquele que me concede o Alimento diário. Me presenteia com uma família e, a partir de mim, cria outra família. Creio no Deus que se revela diariamente, permitindo que eu utilize minha imaginação, caminhe na chuva e no sol, durma, beba café, coma banana com granola, leia um bom livro, ouça boa música, viaje, converse com a menina que me faz feliz, cozinhe para amigos… Sim, creio no Deus que cuida dos detalhes.
Creio no Deus criador, totalmente justo e amoroso.
Série de três Escritos, a partir do ‘credo apostólico’: Creio no Pai, Creio no Filho, Creio no Espírito Santo.
Descobri esses caras quando ganhei o primeiro cd da banda de presente, em meu aniversário de 13 anos. Nunca parei de escutar. Álbum após álbum tenho sido surpreendido pela qualidade dos arranjos e letras!
Quando espero a chuva chegar
Tu vens com o teu vento
Quando espero tua voz estrondar
Tu vens com o silêncio
Eu espero em ti
Embora sem saber
Como tu dirás eu não sei
Mas esperareiQuando espero o mar se abrir
Vejo os meus pés sobre as águas
Quando espero o fogo arder
Ouço a brisa suaveMesmo sem saber como tu dirás
Dentro de mim reinará a Tua paz
Que me faz saber
Que esperar em ti
É sempre caminhar
When I go don’t cry for me,
In my Father’s arms I’ll be
The wounds this world left on my soul
Will all be healed and I’ll be whole.
Sun and moon will be replaced
With the light of Jesus’ face
And I will not be ashamed,
For my Savior knows my nameIt don’t matter where you bury me,
I’ll be home and I’ll be free
It don’t matter where I lay,
All my tears be washed away.Gold and silver blind the eye,
Temporary riches lie
Come and eat from heaven’s store,
Come and drink and thirst no moreIt don’t matter where you bury me,
I’l be home and I’ll be free
It don’t matter where I lay,
All my tears be washed awaySo weep not for me my friends,
When my time below does end
For my life belongs to Him,
Who will raise the dead again.It don’t matter where you bury me,
‘Cause I’ll be home and I’ll be free.
It don’t matter where I lay,
All my tears be washed awayOooh, it don’t matter
Ooooh, it don’t matter
Com este post espero dar novo fôlego a categoria ‘Influências’. O objetivo é indicar e compartilhar boa música com mais frequência. Escute!
Temperatura mínima em Curitiba – 3 graus centígrados, máxima – 15 graus. É um bom motivo para ficar o dia inteiro dizendo coisas do tipo: “Ai que frio!”
Ok. Agora pensa um pouco Acauã… Quantas ‘camadas’ de roupa você está usando? Com quantos cobertores você dorme? Quantos recursos você dispõe para se esquentar? Leite quente, chá, aquecedor… Estes são só alguns deles.
Ainda não cansou de ficar reclamando e ouvindo reclamações por causa do frio? Eu sei, eu sei… Você nem percebe, não faz por mal… Todos reclamam não é mesmo? Mas quanta gente não tem simplesmente nada?! E você tem o necessário cara ou ainda mais do que isso!
Não pode ou não quer doar nada? (Até porque, que diferença isso vai fazer né? Você não pode mudar o mundo, não é mesmo?) Me faz um favor então: não fica murmurando! Assim você se torna um pouco menos medíocre.
Outra coisa: Não fica relativizando a Palavra de Deus! Não está escrito: ”Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma.” ?? (Lc 3.11a)
Seja grato a Deus por tudo o que você tem. Ore por aqueles que tem menos. Divida. Doe. Não murmure. Não se acomode. Não se conforme.
Catavento Lunar foi composta em 2009, durante uma aula de história.
“Como catavento na lua eu sinto falta do sopro da essência
Me distanciei da tua força, sai da tua órbita, larguei a esperança sem a qual viver é triste
Não desconheço o caminho do lar
Já me perdi e consegui voltar
Graças à misericórdia infinita, que vem e derruba toda a barreira que eu construí
Eu preciso dela mais uma vez, silenciosa, confortante, transformadora”
Trilha sonora: Crombie
Anos de muita luta. Separação, mudança, dificuldade financeira; doença inesperada, doença maldita, não curada… A dor pela perda da pessoa mais amada… Sofrimento…
Na mente ecoava: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna.” Não havia para onde fugir. Até tentei… Fui rebelde, questionei! Mas percebi… Realmente, a Ti quero sempre servir! Ainda assim, eu clamei. “Me concede alegria! Não quero ser servo apenas por obediência, mas também por alegria em Te servir!”
“Será que quem fez o ouvido não ouve?” Me calei, Ele ouviu!
Ao meu redor percebi Teu agir. Na beleza da Criação me deleito. No cuidado para com Teus filhos me encontro. A fidelidade do Senhor me surpreende. A menina (aquela dos sonhos de infância), me faz despertar! Como é linda a vida por Ti criada, ainda mais linda ao lado da menina amada!
Não sei como será. Sei apenas que em Ti posso descansar e confiar. E o futuro? Já disse o poeta, “esperar é sempre caminhar…”
Alegria estonteante me concedeu!
Alegria, meu coração preencheu!
“Tu me alegras, Senhor, com os teus feitos; as obras das tuas mãos levam-me a cantar de alegria. Como são grandes as tuas obras, Senhor, como são profundos os teus propósitos!” Sl 92.4-5
Como sempre digo, ‘gosto de indicar coisas boas e fico feliz quando as pessoas gostam dessas indicações’. Neste post vou fazer isso! Indicar boas bandas que tenho escutado e esperar que você goste…
Oitavos, banda gaúcha de rock que vai lançar seu primeiro cd no dia 14 de maio em Caxias do Sul/RS. Conforme a bio da banda: ‘Os Oitavos fazem rock. Atual, sincero e honesto. É rock elegante, forte e com conteúdo.’ Concordo! E, além da banda ser musicalmente muito boa, os integrantes também são muito gente boa e isso faz bastante diferença! Ouça os Os Oitavos no myspace.com/oitavos
Alforria. Descobri essa banda a pouco tempo e gostei muito do que ouvi! Com um rock puro, mas não fraco, os cinco primos capixabas ‘tem fugido das tendências previsíveis’. Ouça e faça download das músicas no site alforria.net
Palavrantiga (já ‘gastei o cd’ de tanto ouvir), entra no site e confere, alias, o site dos caras é muito bacana!
Tanlan, outra banda da minha linda terra natal. Eles também disponibilizam músicas pra download, não deixe de conferir e também escute o projeto solo (muito bacana!) do Fábio Sampaio.
Aeroilis, a banda, da bela ilha de Florianópolis, tem feito canções muito lindas também! Eles foram a primeira referência que tive, desta ‘safra’ de bandas que fazem a diferença com bom rock. Aproveita e faz logo o download!
E pra encerrar, nada melhor que a ‘cantiga que sobe ladeira’ da banda Crombie. Eles vão lançar o segundo cd na edição de 2011 do Som do Céu. Sou fã do estilo poético e com forte influência da música brasileira desses caras. Mesmo não os conhecendo, por vezes, me sinto um deles, ‘um carregador de sonhos um crombie de mochila e violão. Quem canta cantigas despretensiosas na vida não corre em vão. É o soar de som em sol. É atração por melodias singelas. Quem ouve com o coração na vida abre janelas.’
Música boa me faz mais feliz. Perceber que várias bandas com integrantes cristãos tem “ignorado” rótulos e feito música de muita qualidade, com bom visual e utilizando os meios que estão ao alcance pra serem relevantes (e têm sido) também me alegra! Parabenizo e agradeço a esses caras, porque sei que ainda farão muita coisa boa!
Trilha sonora: Mumford & Sons, álbum Sigh No More.
A interpretação da Bíblia começa nela mesmo; Tanto no Antigo Testamento, onde os personagens e autores bíblicos interpretam a Palavra (exemplos: Jr 10:1-16; Os 6:11) atualizando e contextualizando a vontade de Deus à respectiva época, como no Novo Testamento, quando Jesus interpreta de forma definitiva o propósito divino (exemplo: Mt 5:21-48) e também com a comunidade primitiva e os apótolos.
Entretanto, muitas vezes as interpretações da Palavra de Deus não estão a serviço de Deus, mas sim do diabo. É isso mesmo! Na Bíblia encontramos alguns exemplos, como em Gênesis 3:1-4 ou em Mateus 4:1-11. É semelhante as ocasiões em que alguém interpreta o que falamos a seu próprio favor, tirando vantagem em distorcer nossas palavras e então, nós exclamamos: ‘Ei! Não foi isso que eu disse!’
Agora eu, como tenho interpretado a Bíblia? Eliminando qualquer parte que me desagrada ou exige mais do que estou disposto a fazer? Quando Jesus diz no evangelho de Lucas 9:23-27: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.” (v.23) Por que eu não interpreto e pratico essas palavras literalmente em minha vida?
Preciso interpretar a Palavra de Deus de maneira menos alegórica e basear minha conduta, ou melhor, basear toda a minha vida em Cristo, que é Palavra de Deus viva nas Escrituras. Preciso diariamente perceber o quanto sou miserável e quero (necessito!) seguir ao meu Salvador.
Desejo que o Espírito Santo de Deus, o inspirador das Escrituras, seja meu e seu auxiliador, na maravilhosa aventura diária de interpretação da Palavra!
Trilha sonora: The Swell Season, álbum Strict Joy.
O módulo que tivemos antes do recesso de carnaval foi, Visão Cristã da Família, com Dieter Kirsch. A partir de conceitos teóricos e também da história da família no Gênesis – de Abraão até José, nós trabalhamos a ideia cristã de uma família saudável. Sempre fazendo destes conceitos algo muito pessoal e prático. Refletimos profundamente sobre os relacionamentos familiares do passado e também sobre os que ainda estão por vir, com a formação de uma nova família. A questão central da semana foi a codependência, então, vou tentar escrever resumidamente sobre este tema.
‘A codependência é um transtorno emocional conceituado lá pelos anos 70. Inicialmente relacionado apenas a familiares de dependentes químicos, hoje se estende também para casos de problemas graves de personalidade’ (fonte), como por exemplo, depressão.
Em todas as famílias existem problemas, porém algumas famílias são consideradas saudáveis e outras codependentes. De forma condensada, uma família saudável é aquela onde os pais são equilibrados e sãos, não-adictos, maduros, com uma auto-imagem positiva, que sabem se relacionar com Deus e que se dedicam a manter um casamento feliz. Uma família codependente é o oposto da descrita acima. Um exemplo simples de codependência é o homem que disciplina muito severamente seu filho porque seu pai fazia o mesmo com ele.
Se pararmos para uma reflexão sobre o assunto, certamente encontraremos algumas coisas ruins em nossa personalidade que derivaram de experiências negativas que tivemos com nossos pais, ou seja, codependências. Creio que podemos orar por essas questões, colocá-las diante de Deus e também, podemos procurar alguém com quem conversar sobre… Assim, temos a oportunidade de melhorar nossa vida, deixando de carregar alguns “pesos” desnecessários, e também, a vida daqueles que estão ou estarão ao nosso redor, amando a eles plenamente.
Trilha sonora: Free, por Switchfoot
“O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” Jr 17:9
É verdade… Sou ótimo em ser enganado por meu coração. Já perdi a conta de quantas vezes ele me passou a perna e eu, fiquei comendo poeira depois da queda. Algumas são suaves, agora outras… Ah, outras são bem doloridas! Então, depois de levantar, penso: “serei mais racional. Da próxima vez que alguma coisa fizer o coração pulsar forte vou me controlar, sim na próxima ele não me engana. Vou ser paciente, vou ter calma e certamente racionalidade.” É… Doce ilusão, aqui estou eu novamente… Comendo poeira.
Não posso deixar de lembrar que melhorei. Consigo ter mais domínio próprio do que antigamente. Apartir das experiências que tive, erro menos. Sim, fiquei mais sábio com o passar dos anos, mas essa sabedoria não me livra de continuar saboreando uma poeirinha aqui e ali e, sinceramente, não gosto dessa poeira. Ela é extremamente amarga…
Pois é, a doença é incurável. Não importa a dose da minha sabedoria aplicada, sempre terei ela. Afinal, a questão é essa:
Não sou capaz de compreender meu coração.
Mas e agora rapaiz, o que faço???
Reconheço! Reconheço que não consigo andar sozinho, reconheço que sou imaturo, reconheço que não estou certo sempre, reconheço que preciso mudar em muitos aspectos… Beleza, bom começo, mas tem mais uma coisa além de reconhecer, também preciso confiar. Confiar na única pessoa que compreende meu coração. Confiar em Cristo Jesus e depositar toda a minha esperança nele! Porque, “embora ele traga tristeza, mostrará compaixão, tão grande é o seu amor infalível . Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis.” (cf. Lm 3:22,32)
Catavento Lunar 